O que é glaucoma?
Glaucoma é uma doença que, na maioria dos casos, cursa com aumento da pressão dos olhos. Isso leva a uma diminuição do campo de visão da pessoa e, em casos mais avançados, pode causar até cegueira.
Qual a porcentagem de pessoas com glaucoma?
O glaucoma afeta cerca de 2 a 3% das pessoas acima de 40 anos. Entretanto, por ser uma doença silenciosa, até 50% das pessoas podem não ser diagnosticadas. Daí a importância de consultas oftalmológicas de rotina, para um diagnóstico e tratamento precoces.
Quais os principais sintomas do glaucoma?
O paciente na maioria das vezes não apresentará nenhum sintoma, a não ser em casos mais avançados em que perderá o campo de visão. Em alguns casos, o paciente pode ter o que se chama de “crise aguda de glaucoma” em que irá apresentar olho vermelho, dor ocular importante, embaçamento visual, visão de halos coloridos, entre outros. O mais importante nesses casos é procurar um oftalmologista com urgência para realizar as medidas necessárias para melhora da situação.
Glaucoma pode afetar crianças?
Sim! Mas felizmente é uma doença rara. Também cursa com aumento da pressão ocular e outras alterações oculares como opacidades na córnea, aumento do globo ocular. O diagnóstico deve ser feito precocemente para evitar progressão da doença, e o tratamento normalmente envolve medicações e cirurgias.
Como diagnostica?
O glaucoma é diagnosticado na consulta oftalmológica através do exame físico e exames complementares. Na maioria dos casos é detectado um aumento da pressão ocular e alterações no nervo óptico. Os principais exames realizados são o campo visual, oct, retinografia e paquimetria.
Qual o tratamento?
O tratamento do glaucoma é realizado através do uso de colírios, medicamentos orais, laser e cirurgias. Todos esses irão atuar reduzindo a pressão ocular, o que impedirá a piora da doença. Nem todos os pacientes necessitarão de todos os tratamentos citados. O tratamento deve ser personalizado para cada paciente, dependendo do grau da doença nos olhos.
E agora doutor o que eu faço?
Por se tratar de uma doença silenciosa, o mais importante é a realização de consultas oftalmológicas rotineiras para um diagnóstico precoce e, se necessário, o tratamento adequado. Caso diagnosticado, é de extrema importância a aderência ao tratamento estipulado e o acompanhamento regular conforme o oftalmologista orientar, para que haja estabilização da doença e a mesma não piore.